A pandemia assustou todos nós no começo de 2020. Após o isolamento social total, iniciado em março, todos precisaram se adaptar, inclusive as clínicas de odontologia. Mesmo que os profissionais da saúde bucal tenham sido os menos infectados – de acordo com artigo do Conselho Federal de Odontologia, em relação a população brasileira no geral –, as precauções precisam ser mantidas.
A pandemia assustou todos nós no começo de 2020. Após o isolamento social total, iniciado em março, todos precisaram se adaptar, inclusive as clínicas de odontologia. Mesmo que os profissionais da saúde bucal tenham sido os menos infectados – de acordo com artigo do Conselho Federal de Odontologia, em relação a população brasileira no geral –, as precauções precisam ser mantidas.
Já se sabe que o Covid-19 se propaga via gotículas respiratórias, contato direto com secreções infectadas e aerossóis em alguns procedimentos terapêuticos que os produzem, como as nebulizações, durante as consultas odontológicas. Por isso, os seguintes cuidados são recomendados aos profissionais de Odontologia:
– Usar a máscara N95 ou, em caso de continuar usando a máscara habitual, trocá-la a cada duas horas para evitar a perda de eficácia;
– Reforçar o uso de jaleco, luvas e óculo de proteção (recomenda-se desinfetá-las e higienizá-los a cada procedimento);
– Lavar cuidadosamente as mãos antes e depois de tratar os pacientes;
– Após cada consulta, limpar e desinfetar imediatamente todas as superfícies e ambiente de trabalho;
– Ter precauções redobradas no manuseio de modelos e moldes, assegurando a sua efetiva desinfecção;
– Seguir rigorosamente todos os procedimentos universais de esterilização e desinfecção;
– Evitar cumprimentos com beijos ou aperto de mão na consulta;
– Procurar manter todas as superfícies do consultório permanentemente limpas e desinfetadas, pois o vírus pode ser transportado pelos aerossóis e consegue sobreviver nessas superfícies por mais de nove dias.
Neste informe da Associação de Medicina Intensiva Brasileira, a AMIB, feito em parceria com o CFO, também é possível conhecer protocolos mais detalhados para evitar o contágio e a propagação do Covid-19, que se inicia desde o atendimento de pacientes no atendimento até os procedimentos para diminuir riscos de contaminação aérea.
Ainda há muito a aprender sobre a transmissibilidade do vírus Sars-Cov-2. Estudos sobre ele estão sendo feitos pelo mundo inteiro. O importante é reforçar todos os procedimentos de esterilização para manter a sua saúde, assim como a de pacientes e equipe.
Geraldo Paglia