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Soluções protéticas: a ampla compatibilidade de implantes como função social

Um dos problemas no dia a dia de profissionais – dentistas e protéticos –, quando se trata de manutenção de próteses sobre implantes, é a dificuldade de identificação dos implantes instalados e, por vezes, a dificuldade de encontrar soluções protéticas para algumas dessas situações:

– Descontinuidade de fabricação de linhas de componentes;

– Dificuldade de encontrar componentes de implantes que nunca chegaram a ser comercializados no Brasil ou que, por serem importados, acabam tendo alguma falta de disponibilidade no mercado nacional;

– Empresas que criam algumas linhas de implantes e deixam de existir ou deixam o País por qualquer motivo;

Poderíamos elencar inúmeros casos, até mesmo com as principais empresas fabricantes de implantes da atualidade.

Empresas que, em um recente passado, ofereciam implantes de Hexágono Interno ao mercado e deixam de fabricar seus componentes, abrindo espaço para suas novas linhas de Cone Morse, e com isso deixam pacientes e dentistas sem muita opção, além de uma cirurgia invasiva de extração de um implante ósseo integrado.

A Microplant hoje é a maior empresa do País em termos de compatibilidade de implantes, fabricamos e comercializamos componentes para todo o tempo protético, compatíveis com mais de 40 diferentes tipos de compatibilidades de implantes, sejam eles de Hexágono Externo, Interno ou Cone Morse.

Além da fabricação de componentes de linhas que não são mais comercializadas no País, a Microplant também fabrica componentes sob encomenda, como por exemplo, um Pilar de Preparo com altura de cinta de 7 mm (altura superior a convencional que apresentamos em nosso catálogo).

Frialit®, GMI®, Implac®, IMZ®, Serson®, HT®, MIS®, Astratech®, Globtech®, BioHorizon®, 3i®, NeoKings®, Cortex®, Adin®, Pargon®, Steri-Oss®, INP Sumalis®, Intralock®, Ace / Swede® e Restore® são apenas alguns exemplos de implantes que podem ter sido instalados e que podem se tornar um grande complicador no momento de realizar manutenções devido a dificuldade de encontrar suporte técnico e componentes 100% compatíveis.

Temos plena ciência de que essa não é uma mera estratégia comercial. Mas, com isso, cumprimos também uma função social de pleno apoio a dentistas e seus pacientes, quando o tema é solução em componentes para próteses sobre implantes.

Estudo de caso para fabricação de componente personalizado

Abaixo apresentamos um exemplo de um caso de identificação de um implante que resultou na fabricação de um componente especial.

Imagens enviadas de cliente:

a) Implante em posição com seu Hexágono Externo de difícil identificação

b) Coroas desaparafusadas da boca do paciente.

c) Periapical do Implante

Realizamos a identificação como sendo um implante IMZ (esse é um exemplo de um implante que, até onde sabemos, nunca chegou a ser comercializado no País).

Fabricamos os seguintes componentes: Análogo, Transferente de Moldeira Aberta e Ucla Antirrotacional em Cromo Cobalto, para que o dentista pudesse confeccionar uma nova coroa, sem a necessidade de extração do implante por desconhecimento do tipo de implante e, por consequência, impossibilidade de adquirir componentes que viabilizassem a solução protética ideal.

Hoje a Microplant realiza mais de 50 identificações por dia e presta apoio a dentistas e protéticos do Brasil e de outros países, desmistificando a ausência de padronização de implantes e componentes fabricados mundo a fora. 

* Artigo escrito por Alexandre Galliza, Diretor Regional da Microplant 

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PILAR DE PREPARO 3,5 MM, DA MICROPLANT: A SOLUÇÃO HÍBRIDA PARA PEQUENOS ESPAÇOS EDÊNTULOS

Conforme já mencionamos no título deste post, o pilar de preparo de 3,5 mm da Microplant é uma solução híbrida, tanto a analógica quanto a digital, para pequenos espaços edêntulos.

Quando o espaço a ser trabalhado é reduzido, como acontece com os dentes anteriores inferiores, o pilar de preparo da Microplant é uma ótima escolha para uma prótese cimentada.

Nas alturas de 4,0 e 5,5 mm, componentes indexados e com cintas que variam de 0,8 a 3,5 mm, como este pilar, é muito usado em pequenos espaços edêntulos.

O pilar de preparo 3,5 mm da Microplant possui parafuso passante, sendo possível torquear o seu parafuso, aumentando a estabilidade das próteses sobre os implantes Cone Morse. Isso traz mais praticidade ao trabalho do implantodontista.

O pilar de preparo está presente na biblioteca digital da Microplant e possui seu transferente, que funciona como um scan body de peeck para a confecção das próteses no fluxo digital.

Os scan bodies possuem um tamanho único e servem de transferentes para as moldagens analógicas.

Transferentes e análogos digitais são excelentes opções para próteses analógicas, as moldagens ou digitais, os scanners.

Escrito por Dr. Geraldo Paglia – R.T 29379

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A implantodontia hoje: uma necessidade incontestável dentro das clínicas odontológicas

A implantodontia hoje: uma necessidade incontestável dentro das clínicas odontológicas

Os profissionais com mais de 30 anos de experiência clínica, estamos sempre acompanhando às mudanças na odontologia, assim como as mudanças dos nossos pacientes após a chegada da implantodontia.

Todas as especialidades se revigoraram frente a ela e a sua rápida evolução. A possibilidade em reabilitar pacientes edêntulos, deixando-os novamente com dentes, devolvendo-lhes a função e estética, é gratificante para os dois lados do tratamento: paciente e profissional da saúde bucal.

A demanda e a necessidade das pessoas em reaver sua autoestima impulsionou inúmeras clínicas, que se apoiavam nas reabilitações de cargas imediatas e facilidade em prazos de pagamento. Assim, envolveu-se todas as classes sociais e houve um verdadeiro enxame de franquias e cursos (de atualização e especialização), fazendo que os profissionais procurassem por um upgrade em seus currículos e, consequentemente, buscando a melhoria de seus consultórios.

O sólido componente possui uma chave de 1.6 para o seu torque e um parafuso para retenção de sua prótese de 1,8 mm, que é rosqueado por uma chave hexagonal de 1,2 mm.

No conjunto Mini Estheticone, é possível encontrar:

  • O Pilar Mini Estheticone com alturas de cintas que vão de 0,8 mm a 3,5 mm;
  • Análogo do pilar e transfers com moldeiras abertas e fechadas;
  • Luvas com base Co/Cro com e sem AR ou luvas totalmente calcináveis, também com ou sem AR. Os parafusos de retenção destas luvas possuem diâmetro 1.8 mm, diminuindo assim a sua soltura e possíveis fraturas.
  • Pilar provisório totalmente feito de titânio, o que é muito indicado em cargas imediatas.
  • Tampa do pilar Mini Estheticone.

Conheça este produto que irá revolucionar a sua reabilitação das próteses sobre implantes dando segurança e robustez nos seus pilares implantossuportados.

Para saber mais detalhes sobre o Mini Estheticone ou outros de nossos componente, entre em contato conosco, clicando aqui.

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Indicações e contraindicações no uso dos pilares protéticos e o pilar calcinável (Ucla)

A previsibilidade do tratamento com implantes osseointegrados tem gerado uma quantidade considerável de pesquisas e de investimentos com a finalidade de se obter restaurações mais duráveis. Em adição, o desenvolvimento da superfície dos implantes, de protocolos cirúrgicos, e componentes protéticos têm ajudado a prover os profissionais com um verdadeiro arsenal, que auxilia no planejamento, na instalação e na restauração da dentição ausente.

A morfologia da conexão protética e o desenho influenciam diretamente a remodelação óssea, e um elevado valor de tensão pode acarretar diversas consequências indesejadas tais como: perda do parafuso de fixação, fratura do parafuso de fixação, ou do próprio implante, assim como de outras estruturas do sistema , além das possíveis complicações biológicas, como mucosites, perimplantites, perda óssea marginal e perda da osseointegração (SHIN, Y.K.et al.2006).

As cargas verticais tenderam a concentrar forças no ápice dos implantes e as cargas laterais resultaram em elevada tensão na crista óssea. A melhor forma de minimizar tensões na crista do rebordo foi a elaboração de uma relação cúspide fossa e redução das inclinações das vertentes cuspídeas para minimizar a área de impacto.

O pilar intermediário é o componente que fará a ligação entre a conexão protética do implante e a coroa protética e será retido por parafuso junto ao implante ou por meio de retenção friccional, que não requer o uso de parafusos para a sua fixação.

O pilar UCLA (Universal Castable Long Abutment) foi desenvolvido em 1988 por Lewis e colaboradores, que propuseram uma alternativa para os pilares intermediários pré-fabricados existentes da época, desenvolvidos para próteses sobre implantes parciais ou múltiplas e nas situações clínicas com espaço interoclusal restrito. O pilar Ucla, então, é indicado para espaços interoclusais reduzidos, distâncias mesiodistais diminuídas e implantes mal-posicionados, tanto em casos unitários com o uso do sistema AR (antirotacional), quanto em casos múltiplos sem o dispositivo AR. Viu-se também ser prudente o uso de Uclas calcináveis com bases em co/cro, evitando gaps nas interfaces causadas por uma fundição deficiente. Portanto, este tipo de pilar intermediário conectado diretamente sobre a plataforma dos implantes poderá gerar tensões deletérias que afetarão o desempenho do implante e da prótese sobre implante.

Os implantes restaurados com próteses parafusadas diretamente nos implantes geram stress sobre o parafuso e o terço cervical dos implantes, podendo causar rupturas nos parafusos e nos implantes.

Telles e Coelho (2006) descreveram a necessidade de restringir o uso do abutment Ucla em próteses aparafusadas com cant levers ou grandes demandas funcionais. Para estes casos é mais seguro o uso de intermediários específicos para próteses aparafusadas, evitando, assim, a fratura dos parafusos e dos implantes.

Além de conhecer o tipo de prótese (fixa ou removível, unitária ou múltipla, cimentada ou parafusada), o local no rebordo ósseo aonde será reabilitado (anterior ou posterior, arco total ou parcial), o planejamento reverso se faz necessário para definir a eleição do pilar protético através:

– da plataforma protética do implante H.E., H.I., Cone Morse e seus diâmetros;

– do espaço interoclusal;

– da altura da margem gengival, seu transmucoso e sua cinta protética;

– do biotipo periodontal (espesso ou delgado).

A Microplant fabrica todos os pilares necessários para todas as plataformas (H.E., H.I., Cone Morse) e seus diâmetros, e sugere que o uso, quando possível, de um pilar protético intermediário como os MicroUnits nos protocolos, overdentures ou prótese múltiplas parafusadas.

Os estheticones, miniestheticones, pilares CM (G.T.) são indicados para próteses unitárias e parafusadas.

Os munhões universais, também conhecidos como pilar de preparo, terão uma distribuição de forças mastigatórias dissipadas sobre os pilares, diminuindo assim o stress sobre os parafusos de fixação dando maior longevidade às próteses confeccionadas sobre implantes.

Dr. Geraldo Paglia

Consultor Científico da Microplant

Especialista, Mestre e Doutor em Implantodontia

 

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Covid-19 e Odontologia

A pandemia assustou todos nós no começo de 2020. Após o isolamento social total, iniciado em março, todos precisaram se adaptar, inclusive as clínicas de odontologia. Mesmo que os profissionais da saúde bucal tenham sido os menos infectados – de acordo com artigo do Conselho Federal de Odontologia, em relação a população brasileira no geral –, as precauções precisam ser mantidas.

A pandemia assustou todos nós no começo de 2020. Após o isolamento social total, iniciado em março, todos precisaram se adaptar, inclusive as clínicas de odontologia. Mesmo que os profissionais da saúde bucal tenham sido os menos infectados – de acordo com artigo do Conselho Federal de Odontologia, em relação a população brasileira no geral –, as precauções precisam ser mantidas.

Já se sabe que o Covid-19 se propaga via gotículas respiratórias, contato direto com secreções infectadas e aerossóis em alguns procedimentos terapêuticos que os produzem, como as nebulizações, durante as consultas odontológicas. Por isso, os seguintes cuidados são recomendados aos profissionais de Odontologia:

– Usar a máscara N95 ou, em caso de continuar usando a máscara habitual, trocá-la a cada duas horas para evitar a perda de eficácia;

– Reforçar o uso de jaleco, luvas e óculo de proteção (recomenda-se desinfetá-las e higienizá-los a cada procedimento);

– Lavar cuidadosamente as mãos antes e depois de tratar os pacientes;

– Após cada consulta, limpar e desinfetar imediatamente todas as superfícies e ambiente de trabalho;

– Ter precauções redobradas no manuseio de modelos e moldes, assegurando a sua efetiva desinfecção;

– Seguir rigorosamente todos os procedimentos universais de esterilização e desinfecção;

– Evitar cumprimentos com beijos ou aperto de mão na consulta;

– Procurar manter todas as superfícies do consultório permanentemente limpas e desinfetadas, pois o vírus pode ser transportado pelos aerossóis e consegue sobreviver nessas superfícies por mais de nove dias.

Neste informe da Associação de Medicina Intensiva Brasileira, a AMIB, feito em parceria com o CFO, também é possível conhecer protocolos mais detalhados para evitar o contágio e a propagação do Covid-19, que se inicia desde o atendimento de pacientes no atendimento até os procedimentos para diminuir riscos de contaminação aérea.

Ainda há muito a aprender sobre a transmissibilidade do vírus Sars-Cov-2. Estudos sobre ele estão sendo feitos pelo mundo inteiro. O importante é reforçar todos os procedimentos de esterilização para manter a sua saúde, assim como a de pacientes e equipe.

Geraldo Paglia

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Dúvidas Sobre Implantes

Dúvidas Sobre Implantes

O que são Implantes Dentais?
Os implantes são “raízes” artificiais instaladas (implantadas) no osso mandibular ou maxilar. Ao substituir as raízes dentais, possibilita a confecção de próteses sobre eles, permitindo a reabilitação estética e funcional (mastigação), além de devolver qualidade de vida social ao indivíduo debilitado.

Os implantes dentais proporcionam conforto e eficiência na mastigação, de forma similar aos dentes naturais, sendo superiores ao uso de próteses totais (dentaduras) e próteses removíveis.
Na atualidade os implantes são fabricados com titânio comercialmente puro, de eficiência cientificamente comprovada.

Do que é Feito ?
Que tipo de material se utiliza para os implantes dentais?
Ao longo da História da Odontologia e da Medicina, são muitos os materiais que se vem utilizando. Na atualidade são apenas dois os quese consideram válidos: o titânio puro e o titânio recoberto de hidroxiapatita.

Por que o Titânio?
Por se tratar de um metal biocompatível , ou seja, que pode ser utilizado em contato com os tecidos orgânicos sem causar reações adversas, permitindo a osseointegração.

O que é OSSEOINTEGRAÇÃO?
É o processo por meio do qual o implante se integra ao osso, apresentando-se fixo, sem mobilidade ou sintomas durante as forças mastigatórias funcionais. Essa integração permite a alta taxa de sucesso na reabilitação dos pacientes.

Qual a sua Finalidade?
Repor dentes ausentes com o objetivo de:

Recuperar Estética e Função
Frear a Reabsorção óssea
Diminuir a Sobrecarga em Dentes Remanescentes

1. – Função e estética.
Substitui dentes ausentes ou condenados e próteses convencionais, quando estas não correspondem às expectativas do paciente.

Pode também servir de encaixe para um tipo de dentadura (overdenture), aumentando de forma notável sua estabilidade e retenção.

2. – Frear a reabsorção óssea.

O que é uma reabsorção óssea? Por que ocorre?
Quando perdemos um ou mais elementos dentais, independente da causa que provoque a perda (cáries, doença periodontal, traumatismo,…), inicia-se um processo de reabsorção óssea pela falta de estímulo da raiz ausente.
A função do osso maxilar e mandibular é sustentar as peças dentárias para permitir a mastigação. Uma vez perdido o dente, esse osso perde sua finalidade principal e passa a ser reabsorvido pelo organismo. Essa reabsorção torna-se mais acentuada na maioria dos casos pela pressão das próteses removíveis, ou ainda pela própria idade do paciente. Esse último fator associado a problemas hormonais (como osteoporose) pode gerar uma perda na qualidade óssea.
Dentro desse quadro as consequências estéticas e funcionais podem ser dramáticas, debilitando o paciente progressivamente.

Atualmente existem técnicas regenerativas de osso e biomateriais que possibilitam a recuperação anatômica de áreas severamente reabsorvidas. Esses enxertos permitem a recuperação do paciente para que este possa se submeter à colocação dos implantes dentais, com resultados mais satisfatórios.

Os implantes podem deter esse processo de reabsorção, que pode gerar tanto problemas funcionais quanto psicológicos nos indivíduos debilitados.

3 – Diminuir a sobrecarga das dentes remanescentes.
Pacientes com perdas parciais dos dentes, além da consequente colocação de implantes e sua respectiva prótese que vem harmonizar não só a estética a e função, bem como possibilitar um equilíbrio na distribuição das forças durante a mastigação.

Sou um Candidato Ideal?
Considere um candidato ideal se:
• Falta um, mais que um ou até mesmo todos os seus dentes
• Houver falta de estabilidade e retenção com sua prótese removível
• Sua prótese não está confortável
• Sua prótese não está estética
• Sua prótese o deixa inseguro ou já lhe causou algum problema
• Houver dificuldade na mastigação dos alimentos
A idade não é um fator determinante na hora de ser candidato a implante, porém é recomendado não colocá-los antes dos 15-16 anos, até que o crescimento maxilar se tenha completado.
Os pacientes totalmente desdentados com idade avançada são os mais favorecidos na implantodontia.
A quantidade e qualidade de seu osso maxilar serão alguns dos parâmetros que seu dentista deverá estudar.
Quem não é um bom candidato para implantes?
São poucas as contra-indicações que tem este tipo de tratamento:
• Doenças sistêmicas graves, como por exemplo a leucemia
• Pacientes com câncer que estão sendo tratados com radioterapia ou quimioterapia, até que termine o tratamento e seu médico autorize a intervenção
• Diabetes não controlada. O paciente diabético sempre está mais exposto a infecções. Mesmo se estiver controlada deverá ser submetido a um rigoroso acompanhamento pré e pós-operatório
• Pacientes psiquiátricos
• Crianças ou jovens até que terminem seu desenvolvimento (15-16 anos)
• Durante a gravidez (aconselhamos esperar que a futura mãe dê à luz)
• Fumantes em geral
• Dependentes químicos

Consideramos importante que qualquer pessoa que queira receber um tratamento com implantes esteja consciente que suas próteses precisarão de cuidados.
A manutenção através de adequada higienização e de revisões periódicas são fundamentais.

É um Tratamento Doloroso?
O tratamento não é doloroso. É simples e com os novos avanços da tecnologia podemos usar até sedação consciente.

Quanto tempo dura o tratamento?
Em via de regra a fase de osseointegração dura de 3 a 4 meses na mandíbula e de 5 a 6 meses no maxilar, por este ser um osso menos compacto. A elaboração da prótese geralmente é concluída no prazo de 1 mês após essa fase Este tipo de tratamento é relativo e específico para cada paciente. Em alguns casos o paciente pode ser reabilitado em um prazo de até 6 meses, já em outros, em apenas 24 horas.

Existe a rejeição?
A taxa de sucesso atualmente registrada para implantes dentais é superior a 95%, o que torna a técnica muito segura e previsível. Uma vez osseointegrado, o implante corretamente instalado e a prótese adequadamente planejada praticamente eliminam a chance de fracassos.

Eventuais perdas de implantes podem estar, no entanto, associadas à infecção, sobrecarga prematura dos implantes, má higienização local, ou casos em que o paciente não apresente um quadro sistêmico favorável (como os relatados nas contra-indicações). Essas perdas são evitadas na sua maioria pelo correto planejamento e execução do caso por profissionais adequadamente habilitados.

Os estudos de acompanhamento clínico estão próximos de 4 décadas e os resultados com esta técnica permanecem estáveis com o passar do tempo. Porém não devemos esquecer que uma boa higiene diária e as consultas de manutenção são requisitos indispensáveis para o bom funcionamento de nossas próteses.

O que Acontece se um Implante Fracassa?
Como acabamos de comentar a porcentagem de êxito na atualidade é superior a 95% e a técnica encontra-se em constante evolução, aperfeiçoando por um lado a fase cirúrgica e por outro melhorando a estética das próteses. Portanto, nossas estatísticas particulares vão superando inclusive esses resultados. Na atualidade, se um implante eventualmente fracassa é possível substituí-lo, resolvendo-se o problema ou utilizando enxertos ósseos que melhorem a ancoragem do implante.

Devo deixar de fumar?
Não tenha dúvida: deixe de fumar ou diminua de forma gradual o número de cigarros.
O fumo prejudica gravemente a saúde de seus dentes e também a saúde dos tecidos ao redor dos implantes. O fumo pode ser um agravante que acelera a perda de um elemento dental, consequentemente poderá causar a perda do seu implante.

É Caro um Tratamento deste Tipo?
Não, em muitos casos o custo é inferior ao tratamento de uma reabilitação convencional, o tratamento varia de acordo com o número de implantes necessários e o tipo de prótese a ser reabilitada. O resultado obtido dependerá não só da técnica, mas da qualidade dos produtos empregados e da experiência do profissional que realiza no trabalho.

No entanto, atualmente a técnica é muito mais acessível em relação a épocas anteriores, em que a tecnologia empregada era exclusivamente importada e de alto custo.

De qualquer forma, a recuperação de uma força de mastigação satisfatória e de um sorriso que reintegra o paciente socialmente faz com que muitos dos pacientes que se submetem ao tratamento afirmem que:
“Este foi o melhor investimento que fiz em toda minha vida”

Quais os Benefícios dos Implantes?
Os implantes podem repor a perda de um dente natural sem a necessidade de desgastar os dentes vizinhos para a preparação de uma prótese fixa ou removível.

Em casos de próteses removíveis parciais, esta pode ser substituída por próteses fixas, sem prejuízo ou sobrecarga dos dentes suportes naturais. Isto permite um aumento considerável do tempo de vida útil desses dentes, já que há uma melhor distribuição da carga mastigatória entre dentes e implantes.

Além disso, devido ao fato das próteses permanecerem estáveis em sua posição, situações comuns, como irritação das gengivas, dor e insegurança pela falta de estabilidade e retenção de próteses removíveis parciais ou totais, são eliminadas.
Para desdentados totais, a utilização dos implantes traz imensos benefícios para sua qualidade de vida. A “dentadura” convencional por vezes pode ser substituída por prótese fixas sobre implantes, ou por próteses removíveis (overdenture) que apresentam melhor retenção e estabilidade, oferecendo maior conforto e segurança ao seu portador.

Considerações Finais
Cada caso deve ser adequadamente analisado por um profissional habilitado ao desenvolvimento da técnica. O planejamento poderá variar de acordo com condições ósseas individuais dentre outros fatores.
Pense em você.

E se restarem algumas dúvidas nossa equipe encontra-se inteiramente à disposição para melhores esclarecimentos

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Doenças Periodontais X Doenças Sistêmicas

Doenças Periodontais X Doenças Sistêmicas

A doença periodontal ou doença gengival, como o nome mesmo diz, atinge gengivas, osso e ligamento periodontal (fibras que ligam a raiz do dente ao osso).

A gengiva é um tecido fibroso resistente que impede a penetração de bactérias para o meio interno e suporta o atrito dos alimentos. Na saúde, ela se apresenta cor-de-rosa, firme e bem aderida aos dentes, seguindo bem o seu contorno.

Quando a gengiva se apresentar avermelhada, retraída, inchada e sangrando durante a escovação ou mastigação, estaremos diante de uma gengivite (inflamação da gengiva). Sem tratamento adequado, a doença pode atingir o periodonto.

O periodonto é o conjunto formado pelo cemento (tecido mineralizado que reveste a raiz do dente), o ligamento periodontal e o osso. Quando tais estruturas são atingidas estaremos diante de uma periodontite (inflamação do periodonto). Neste caso há perda de estrutura óssea, levando consequentemente à perda de um ou mais dentes.

A gengivite pode atingir pessoas de qualquer idade, já a periodontite é mais frequente em pessoas acima de 25 anos.

A principal causa dessas doenças é a placa bacteriana, hoje também chamada de biofilme. Ela se acumula no colo dos dentes e quando calcificada constitui o cálculo dental ou tártaro. Neste meio, as bactérias multiplicam-se e liberam toxinas, nosso organismo por sua vez, responde através de um processo inflamatório do qual decorre o primeiro sinal da alteração gengival, o sangramento.

As pessoas devem ficar atentas a alguns sinais como:
sangramento gengival;
mau hálito;
gengivas vermelhas, inchadas e sensíveis;
gengivas retraídas;
pus entre a gengiva e o dente;
mobilidade dental;
normalmente não há dor.

Infelizmente, a periodontia e as doenças que atingem o periodonto ainda são relativamente desconhecidas da população em geral. Pesquisas recentes revelaram que a grande maioria das pessoas desconhece as causas e consequencias da doença periodontal.

As doenças periodontais atingem 75% da população maior de 25 anos de idade.

Outro fato que tem exigido muita atenção do meio médico-odontológico são as pesquisas que mostram a inter-relação das doenças periodontais com doenças sistêmicas (como osteoporose, diabetes, nascimento de crianças prematuras e de baixo peso, doenças respiratórias e cardíacas).

A hipótese é de que os microrganismos da cavidade bucal, no caso os microrganismos presentes na periodontite, podem migrar pela corrente sanguínea para órgãos como o coração, pulmão e outros.
As doenças cardiovasculares que afetam milhões de brasileiros podem ser prevenidas controlando seus fatores de risco, entre eles as doenças periodontais. Sabe-se que pessoas com doenças periodontais são duas vezes mais susceptíveis a doenças cardíacas do que aquelas pessoas com gengivas saudáveis.

Outra relação entre a doença periodontal é com o diabetes, onde um pode exacerbar o outro. A periodontite pode ter impacto no controle metabólico do diabetes. Sendo ela uma inflamação crÿnica, tem o potencial de aumentar a resistência à insulina, piorando o controle glicêmico.

A gengivite e a periodontite maternas podem ser um fator de risco para o nascimento de bebês prematuros. Acredita-se que as bactérias e os mediadores inflamatórios provenientes da periodontite podem exercer um efeito negativo na unidade feto-placentária.

Todos os estudos existentes mostram uma relação, mas não se sabe se esta é causal. É evidente que mais pesquisas são necessárias.

Por fim, as doenças periodontais são diagnosticadas por um periodontista (profissional especialista em periodontia).

Diante de quaisquer dos sinais de alteração acima citados, procure um especialista na área e tire suas dúvidas. Afinal a saúde começa pela boca!

Dr. Geraldo Paglia Júnior
Mestre em Periodontia 

Dra. Ana Rosa Siqueira
Especialista em Periodontia